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domingo, 11 de dezembro de 2011

Ana Carolina planeja ter um filho em 2012, mas ainda não sabe como


Ana Carolina parece ter tudo o que quer. Mora numa casa dos sonhos, com vista para a Lagoa e o Cristo, tem muitos discos de ouro pendurados na parede (reflexo de uma década de sucesso), livros, instrumentos musicais e telas que ela mesma pinta — que resultaram no novíssimo disco ‘Ensaio de Cores’. Fica até difícil pensar na falta de alguma coisa quando há tanta abundância em volta. Mas, apesar disso, ela vive hoje o grande dilema de sua vida: ser ou não ser mãe?

“Vou ter um filho agora? Vou fazer inseminação artificial? Procurar uma barriga de aluguel, uma pessoa vai gerar para mim? Sou diabética e dizem que a criança pode nascer com hipoglicemia, ir para a incubadora”, diz Ana, que se declarou bissexual em 2005 e está solteira. “Eu paro três horas do meu dia para pensar sobre ser mãe. Conversei com o meu médico. Tenho 37 anos. Daqui a pouco, vou ter que tomar uma decisão. Sofro com isso. Esse é o dilema de 2012”, revela.

Sem ninguém no momento — “não estou namorando, não, mas também não estou solta na pista” —, Ana diz que não descartaria a possibilidade de ter uma relação com um(a) fã. “Por que não? É uma loucura o assédio. É homem, mulher, tem de todos os tipos. Se não for uma pessoa fanática, acho que não tem o menor problema”, avalia.

Ana acredita que muita gente se aproxima dela por se identificar com suas músicas. “Tenho amigas que, em um primeiro momento, tiveram admiração pelo meu trabalho. Pode ser um caminho”, explica ela, que também é vítima de julgamentos pré-concebidos. “O mais difícil de ser uma pessoa conhecida é lidar com isso. Tem gente que acha que eu sou super ‘Y’ e, na verdade, eu sou super ‘X’. Às vezes, pensam que sou antipática, mas depois descobrem que sou legal. Isso que atrapalha o começo de uma relação”, argumenta a cantora.

Apesar de não se aprisionar numa bolha por causa dessas questões, Ana Carolina muitas vezes prefere ficar no aconchego de sua casa do que gastar a figura por aí. “Eu queria sair mais, ir a uma disco e ficar numa boa. Mas tem sempre alguém que aponta, que faz comentários sobre a minha roupa, o que estou bebendo. É uma vigília que não é de fã. Dá uma preguiça”, entrega ela, que adora ir à Lapa. “Vou ao Semente e ao Democráticos. É muito bom, melhor do que sair na Zona Sul”, diz.

Fonte: O Dia

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